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Histórico da Artilharia Divisionária da 1ª Divisão de Exército

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As origens da Artilharia Divisionária da 1ª Divisão de Exército, Artilharia Cordeiro de Farias, remontam ao início do século XX. O mundo assistia ao início da Grande Guerra e os impactos das inovações tecnológicas no campo de batalha, enquanto, no Brasil, a consolidação de sua jovem república demandava a atualização e o fortalecimento de suas Forças Armadas. Neste cenário, no dia 23 de fevereiro de 1915, na então capital federal, foi criada a 3ª Brigada de Artilharia.

As inovações na doutrina da Força Terrestre evidenciavam a necessidade de integrar Unidades Operacionais em conjuntos mais eficazes para operar nos teatros de guerra e, em 18 de junho de 1919, a 3ª Brigada de Artilharia passou a denominar-se 1ª Brigada de Artilharia, orgânica da 1ª Divisão de Exército. Iniciava-se então essa longa e profícua relação entre a nossa Artilharia e a 1ª Divisão, que perdura até os dias de hoje.

Já na década de 30, a denominação da 1ª Brigada de Artilharia foi substituída por Artilharia Divisionária da 1ª Divisão de Infantaria.

Chega a década de 40 e o mundo se vê, uma vez mais, engolfado por um conflito mundial. Alinhando-se ao mundo livre, o Brasil corta relações diplomáticas com os países do Eixo. Em represália, a partir de janeiro de 1942 vários navios mercantes brasileiros foram torpedeados por submarinos alemães.

A esses incidentes seguiu-se uma forte mobilização popular em favor da entrada do país na Segunda Guerra Mundial para lutar ao lado dos Aliados contra o nazifascismo. O governo brasileiro finalmente declarou guerra à Alemanha e à Itália em agosto de 1942. Iniciou-se, então, a preparação para a luta.

Em 1943, a 1ª Divisão de Infantaria é transformada em Divisão de Infantaria Expedicionária – DIE. Por uma feliz coincidência, foi designado para comandar a Força Expedicionária Brasileira o Marechal Mascarenhas de Moraes, que já havia comandado a Fortaleza de Santa Cruz e a própria Artilharia Divisionária.

Igualmente, esta Artilharia foi reorganizada em Artilharia Divisionária da DIE. Para comandá-la, foi nomeado o General Oswaldo Cordeiro de Farias.

Na Itália, a AD/1 escreveu páginas de glória e heroísmo, integrando a FEB e apoiando a Infantaria Divisionária com o fogo, imprescindível ao êxito alcançado pelas armas brasileiras em Monte Castelo, Castelnuovo, Camaiore, Monte Prano, Montese.

Terminada a guerra, retorna ao seu aquartelamento na Vila Militar, no Rio de janeiro, de onde irradia o processo de modernização doutrinaria e material de nossa Arma, utilizando a experiencia obtida no campo de batalha.

No ano de 1981, como justa homenagem ao seu antigo comandante na Segunda Guerra Mundial, a Artilharia Divisionária da Primeira Divisão de Exército recebeu a honrosa denominação de “Artilharia Divisionária Cordeiro de Farias”.

Em janeiro de 2005, o Comando da AD/1 é transferido para Niterói, ocupando, inicialmente, o Forte Gragoatá. Em 31 de dezembro de 2005, transferiu-se para as instalações da histórica Fortaleza da Santa Cruz da Barra, onde se encontra atualmente e fazendo convergir as heranças históricas desta Artilharia de Campanha às centenárias memórias de sua nova morada.

A Fortaleza de Santa Cruz da Barra, QG da AD/1, é o sítio de ocupação militar contínua mais antigo das Américas. Desde 1567, nunca deixou de existir um soldado defendendo esta estratégica posição na entrada da baia de Guanabara.

Atualmente, a AD/1, ocupa as instalações do Forte do Gragoatá (Sede Operacional/Administrativa), da Fortaleza de Santa Cruz da Barra (Sede Histórica) e Prédio Histórico do Centro de Niterói (PRM, SFPC, Orgão Pagador e atendimento aos Veteranos). Possui, ainda, as seguintes Organizações Militares Diretamente Subordinadas: a Bateria de Comando, BATERIA GAGGIO MONTANO, o 11º GAC, GRUPO MONTESE, 14º GAC, GRUPO FERNÃO DIAS e 21º GAC, GRUPO MONTE BASTIONE. Como grande Comando de Artilharia do CML, coordena a atuação técnica do 4º GAC, 8º GAC Pqdt, o 31º GAC Escola.

Como Comando da Guarnição de Niterói, a AD/1 mantém uma estreita relação de apoio e cooperação com Centro de Instrução de Operações Especiais, a Policlínica Militar de Niterói, além de coordenar ações do Serviço de Fiscalização de Produtos Controlados e do Órgão Pagador dos Veteranos e Pensionistas.

Cabe a AD/1, também, a guarda, manutenção e divulgação de um dos maiores patrimônios da história brasileira: “O Complexo dos Fortes de Niterói”. Neste sentido, recai sobre estes artilheiros a honra e o compromisso de perpetua valores materiais e imateriais da história do Exército Brasileiro.

Ainda, a AD/1 participa ativamente no estudo e implementação de soluções adequadas aos desafios impostos pela modernização e adequação da Artilharia no século XXI, com responsabilidades no desenvolvimento de projetos no âmbito do subprograma Sistema Artilharia de Campanha (SAC).

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